Creio que a minha vida assenta, essencialmente, no
pensamento e na conduta humana. Seguindo esta ordem lógica de concepção o mais
sensato seria ingressar num curso de Filosofia ou Teologia. Todavia, acredito
que isso seria contributo decisivo para o meu suicídio mental, e, como tal,
procurei algo mais concreto e exacto, onde não houvesse um lugar demasiado vago
para a abstracção; uma fuga a pensamentos superiores, em suma!
Assim, aprendo a “avaliar” as acções das pessoas e a qualifica-las
segundo normas preexistentes, de alguém, que, um dia, decidiu que os
determinados actos/acções viam-se lacradas por actos/consequências.
Pessoalmente, ser aluno de Direito é enquadrar-me, é descer
à terra, é tentar ser mais conciso e preciso.
Pensei, várias vezes, se esta seria a atitude mais sensata,
se esta fuga seria a mais correcta. Hoje, passado sensivelmente um mês, creio
que sim. Sinto-me apaixonado por tudo o que é mais concreto que eu (pelo antagonismo
do meu ser). Todavia, fica entre a frincha da porta uma possibilidade para
outros rumos, uma nova viagem… a luta (constante) pelo pensamento e pelas
descobertas (nulas), porque sei que pensar é não perceber (concluir).
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