Sopro; foi este ápice que se ergueu, nesta noite, ao luar.
De nada tinha de característica física, aliás trazia no seu regaço qualquer
coisa de químico, de não material. Ascendia consigo a leveza sedutora do
perfume imperceptível. No entretanto, o destino balança entre o ser, o estar e
o fazer acontecer. É constrangedor a necessidade de reunião destes conceitos
tão adversos… primeiro porque é preciso estar, e nesse instante ser-se (sendo
isto a transformação do físico, que advém da presença corporal, para o estado
de comparência mental) e eis que fazemos acontecer! O modo como o fazemos, a
intensidade que lhe damos, ou mesmo a redundância com que percorremos, nada mais
são que arestas deste prisma tricolor, ainda que muitas vezes na tentativa de
dobrar o vértice para a aresta seguinte, para um novo auge do surgimento. É a
tentativa da esperança máxima assim, como ao Inverno apetece a Primavera, ao
Homem apetece a mudança.
Mais do que uma ambição é
um sopro de uma imaginação inflamada…
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