segunda-feira, 29 de abril de 2013

Imaginação Inflamada


Sopro; foi este ápice que se ergueu, nesta noite, ao luar. De nada tinha de característica física, aliás trazia no seu regaço qualquer coisa de químico, de não material. Ascendia consigo a leveza sedutora do perfume imperceptível. No entretanto, o destino balança entre o ser, o estar e o fazer acontecer. É constrangedor a necessidade de reunião destes conceitos tão adversos… primeiro porque é preciso estar, e nesse instante ser-se (sendo isto a transformação do físico, que advém da presença corporal, para o estado de comparência mental) e eis que fazemos acontecer! O modo como o fazemos, a intensidade que lhe damos, ou mesmo a redundância com que percorremos, nada mais são que arestas deste prisma tricolor, ainda que muitas vezes na tentativa de dobrar o vértice para a aresta seguinte, para um novo auge do surgimento. É a tentativa da esperança máxima assim, como ao Inverno apetece a Primavera, ao Homem apetece a mudança.
Mais do que uma ambição é um sopro de uma imaginação inflamada…





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