Quando fazemos uma retrospectiva ao nosso percurso revê-se que por vezes perdemos a nossa identidade, o nosso rumo, somos meros anónimos, até para connosco. Persisto em pensar que somos acaso do fruto que bruta de marés que se manifestam, de uma casualidade que nos faz mergulhar no rio, no qual as correntes nos levam para um mar que desconhecemos.
Sou isso mesmo, tudo isso; peregrino dum caudal de um rio que não sei se está muito ou pouco poluído, mas insiste em levar-me e não me dá tréguas para atracar num porto seguro que me deixe de vez para sempre as grandes batalhas da vida que me têm levado sempre ao mesmo lugar – a lugar nenhum. Quero abrigar-me em porto seguro, num cais onde possa coexistir amigavelmente com o destino. Ambiciono ser caminheiro de mim e dominar em todo o tempo as origens desta corrente que me sufoca.
“Viagem Sem Retorno” é o fruto da reconstrução das colheitas de um rio que teima em “dar de beber à dor”. Na verdade, quero pisar o solo firme e partilhar com todos vós a experiência de vida de um jovem de 16 anos.
Olá
ResponderExcluirGostei mto do blog. Os textos estão mto interessantes, sobretudo tudo "Circo com vida". Concordo com tdo o q escreveste, pessoas são meras personagens, só conseguimos conhecer o exterior. E já agora agradeço-te por me ajudares a ver isso =D
Obrigada por gostares do meu texto.
ResponderExcluirAdorei os teus textos, os quadros e as músicas, gostei em especial deste texto, está realmente lindo, tens mesmo talento, tens uma visão da vida (que na minha opinião) está completamente certa! Continua assim!
beijinhos: Inês