Mãe III
"O meu primeiro poema foi para ti
Mãe
E este “poema-hoje” é para ti
Também
Já não uso calções
Tu já estás velha
Que o tempo
Alterou-nos as feições
Mas acredita
Somos os mesmos
Com ilusões
E com desilusões
O tempo traz de tudo
(ou quasi tudo)
Tudo cria ou destrói
É esse o mal
Mas nunca pode
Entre nós dois
Corromper o cordão
Umbilical
Só que há dias em flores
Dias alegres
Outros de chuva
Formando lamaçais
E há que escolher
Entre o tranquilo e breve
Ou ser o só mais um
Por entre os mais
Eu não escolhi o não ser
Porque amo tudo
O bom o mau
A luta pelo incerto
Há pessoas que perto estão bem longe
Há pessoas que longe estão bem perto
Tinha eu nove anos
O meu poema foi para ti
Mãe
E este poema-hoje no certo do incerto
É para ti
Também"
Moita Macedo
"O meu primeiro poema foi para ti
Mãe
E este “poema-hoje” é para ti
Também
Já não uso calções
Tu já estás velha
Que o tempo
Alterou-nos as feições
Mas acredita
Somos os mesmos
Com ilusões
E com desilusões
O tempo traz de tudo
(ou quasi tudo)
Tudo cria ou destrói
É esse o mal
Mas nunca pode
Entre nós dois
Corromper o cordão
Umbilical
Só que há dias em flores
Dias alegres
Outros de chuva
Formando lamaçais
E há que escolher
Entre o tranquilo e breve
Ou ser o só mais um
Por entre os mais
Eu não escolhi o não ser
Porque amo tudo
O bom o mau
A luta pelo incerto
Há pessoas que perto estão bem longe
Há pessoas que longe estão bem perto
Tinha eu nove anos
O meu poema foi para ti
Mãe
E este poema-hoje no certo do incerto
É para ti
Também"
Moita Macedo
Narração ao som do piano
Obrigado por ter comentado no meu blog
ResponderExcluirgostei do poema e sigo
depois lerei os textos, todavia gostava de saber algo sobre o seu perfil que não consta no blog
obrigada, tambem gostei muito do teu (:
ResponderExcluirSigo *
ResponderExcluirObrigado por teres comentado o meu blog.
ResponderExcluirGostei muito deste poema :)
vou passar a seguir
Gostei deste poema, a palavra mãe tem um impacto especial em mim, não a vi envelhecer, nem ela a mim.
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