Ai se eu pudesse ser a água que banha os teus olhos; o mar onde mergulhes e te molhas de coisa nenhuma; o ar que (simplesmente) transportas; os passos que só anuncias; a voz muda; as mãos vazias; o trajecto e nunca o caminho.
Ai se eu pudesse ser tu e simplesmente não ser, não estar e não fazer… Deixa-me ser identidade nula, leva-me de tudo o que vejo depois do olhar. Deixa-me só e despido: afasta de mim o escudo e fecha-me as pálpebras, pois eu só ambiciono viver e não ver, visto que ver, além de ver, com alma, é sofrer...
muito obrigada , sigo o teu
ResponderExcluirobrigado eu (:
ResponderExcluirjá sou seguidora deste blog à algum tempo e gosto bastante.
Fantástico!
ResponderExcluirOh Obrigada.
ResponderExcluirAdorei o teu texto!
Agradecido :)
ResponderExcluirobrigada:)
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