É quando desligo a luz e o meu olhar penetra na imensidão do escuro, que me reencontro realmente. É quando faço de imóvel o corpo e dou corda aos sonhos da alma. É quando me transcendo. É quando o ruído dá tréguas e voz ao silêncio. É quando o meu ser dactilografa as minhas formas e o meu coração se rasga em emoções. É quando sofro nas lágrimas afogadas. É quando o estremecer da coluna vertebral me invade. É quando posso conduzir o mundo pelos meus sentidos. É quando o respirar é emoções. É quando faço melodias com o soprar do corpo. É quando deixou ao abandono a inércia. É quando sinto nascer o insaciável dentro de mim.
É quando(?)… sofro, rio, choro, minto, vagueio, executo, sou! É quando, sobre a penumbra destas quatro paredes amareladas, o Poeta das Horas Vagas é feliz!
Que inspiração é esta que sobrevoa nas linhas e entrelinhas? Magia, veracidade, pureza. Parabéns pelo escrito. Gostei, e de verdade!
ResponderExcluirGOSTEI !
ResponderExcluirobrigada, estou a seguir :)
ResponderExcluirmuito obrigada (:
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