sexta-feira, 11 de maio de 2012

De Olhos Virados ao Passado


Teremos um dia a ousadia de visitar o passado, de aguentar o reencontro em que nada pode ser mudado? Talvez aí tenhamos a consciência, ultrapassada, da inutilidade humana, deste planeta viscosamente imbecil.
Hoje somos preenchidos por tudo e completos por nada. Não são materiais as carências humanas, estão além disso. Escasseiam os valores; deitados ao abandono, adormeceram no passado!
Encontro-me asfixiado pela necessidade que, eventualmente, há um “além” disto, um exemplo, eventualmente, de uma pró-pessoa actual. 
Provetura num futuro próxomo diremos "eu era/fiz aquilo?".




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